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Gestão de Fornecedores

Fraudes nas Empresas: Principais riscos e como se proteger.

Voltar | Por Efcaz 17/7/2024

As fraudes estão entre os fatores que causam maiores prejuízos à saúde das empresas. Neste artigo, te contamos quais são os principais riscos e como se proteger deles. Confira! 

As fraudes podem causar sérios danos financeiros às empresas. Mas os problemas não param por aí. A imagem do negócio, a credibilidade e a reputação da marca também podem ser abalados, gerando impactos diretos na lucratividade da empresa. Para se prevenir da melhor maneira conhecer quais são as principais fraudes e suas especificidades é a melhor forma de evitá-las.

Abaixo, listamos as fraudes mais recorrentes no universo corporativo e algumas estratégias que ajudam a combatê-las. Entenda.

O que é uma fraude?

A fraude é uma ação ou omissão, seja ela intencional ou não, que visa lesar a empresa ou algum de seus membros, geralmente com o objetivo de obter ganhos financeiros ilegais.

Qualquer estrutura organizacional possui vulnerabilidades. Geralmente, é através delas que as fraudes ocorrem, sendo que elas podem ser internas, isto é, provocadas por alguém que faz parte da estrutura do negócio, ou externas, como acontece, por exemplo, nas fraudes provocadas por ataques hackers no meio digital.

Quem são as principais vítimas de fraudes?

Ao contrário do que se possa pensar, vários agentes podem ser vítimas de fraudes no ambiente organizacional. Ou seja, a fraude não se limita à pessoa jurídica, mas se estende a acionistas, sócios e a toda a cúpula gerencial. Além disso, diversos outros agentes corporativos podem ser afetados pelas fraudes, tais como:

  • Fornecedores: através do descumprimento de obrigações financeiras;
  • Clientes: através da entrega de produtos em condições distintas das que foram ofertadas inicialmente;
  • Instituições financeiras: por meio da falsificação de assinaturas, antecipação de recebíveis não realizados, entre outros;
  • Governo: por meio da sonegação fiscal;
  • Prestadores de serviço: descumprimento de cláusulas contratuais, ações para dificultar o andamento dos serviços solicitados etc.

Quais são as propriedades mais lesadas pela prática de fraudes?

Valores monetários são as propriedades mais visadas pelos fraudadores, mas, além disso, a empresa também pode ser lesada por meio de:

  • Documentos importantes, que podem ser compartilhados de forma maliciosa e até sequestrados digitalmente;
  • Títulos de créditos e de ações da bolsa;
  • Bens móveis, imóveis e semoventes;
  • Insumos, matérias-primas e materiais diversos, que podem ser limitados a ponto de exigirem paradas prejudiciais ao custo de oportunidade da empresa;
  • Produtos acabados que podem ser roubados, ou terem suas características alteradas propositalmente;
  • Demonstrações financeiras e contábeis, relatórios e fichas de controles;
  • Certidões, atestados e declarações diversos;
  • Contratos, distratos e alterações contratuais;
  • Correspondências, apólices de seguros, registros de propriedade, marcas e patentes etc.

Quais são as consequências das fraudes nas empresas?

As fraudes são altamente prejudiciais e provocam, além das perdas financeiras, um clima de insegurança no ambiente organizacional, interferem na credibilidade e na imagem da empresa, bem como na sua lucratividade.

No âmbito gerencial, por exemplo, as desconfianças recaem sobre a capacidade de liderança dos administradores, especialmente quando a imagem da empresa é maculada junto ao seu público consumidor.

Quais são as principais fraudes nas empresas?

Dentre as principais fraudes nas empresas, destacam-se:

  • Furto: acontece, por exemplo, quando algum membro da empresa leva um documento ou ativo para sua residência;
  • Desvio financeiro: quando qualquer valor realizado por empresa pública ou privada tem seu fluxo alterado, em relação ao que seria comum pela atividade do negócio;
  • Apropriação indébita: nesse caso, não acontece a subtração do bem, mas sua utilização sem o consentimento do proprietário. No âmbito corporativo, pode ser o uso do veículo da empresa, com o funcionário passando-se como dono do carro, por exemplo;
  • Sabotagem: nesse caso, alguém planeja causar um prejuízo à empresa, sem nem mesmo se beneficiar, ou seja, com intuito apenas de prejudicar o negócio. Também pode abranger a omissão nas atividades laborais, como quando uma máquina tem um parafuso afrouxado justamente para viabilizar a iminência da quebra;
  • Desperdício voluntário: a busca organizacional por eficiência deve condenar qualquer ação em que haja desperdício de recursos ou insumos (água, alimentos, energia elétrica, aparas industriais etc.).

Como se proteger?

Mecanismos de controle interno

Por meio de controles internos rígidos e da identificação do perfil de um fraudador, as empresas podem aumentar sua capacidade de prevenção. Grande parte das fraudes é cometida por quem conhece muito bem os processos ou as propriedades que foram os objetos da fraude.

Por isso, investir em processos seletivos rígidos de recrutamento dos funcionários é essencial, assim como realizar treinamentos efetivos, que incluam as diretrizes éticas que regulam as ações na empresa.

Para aprimorar os mecanismos de controle interno, outro ponto fundamental é implementar práticas de compliance na cultura do negócio e, por fim, realizar auditorias internas sistemáticas, já que elas ajudam a identificar as fraudes e a monitorar a conformidade das tarefas em determinados períodos de tempo, contribuindo para a manutenção de boas práticas e para a identificação de irregularidades o mais rápido possível.

Plano de gestão de riscos

Elaborar um bom plano de gestão de riscos faz toda diferença, pois ajuda a conhecer as vulnerabilidades da estrutura organizacional e criar medidas de prevenção. Além disso, tal plano mensura os impactos e deve estabelecer o conjunto de ações a serem tomadas caso a fraude ocorra. Com isso, as soluções, a redução dos prejuízos e dos impactos acontece da maneira mais rápida e organizada, amenizando os múltiplos danos e efeitos causados pela fraude na saúde do negócio.

Invista em tecnologia

Segundo a Price Waterhouse Coopers (PwC), em relatório intitulado Tirando a fraude das sombras: Pesquisa global sobre fraudes e crimes econômicos 2018, 52% das empresas investiram em ferramentas de tecnologia e análise de dados para mitigar suas ocorrências.

A tecnologia certamente é a principal aliada tanto para prevenir fraudes internas quanto externas. As soluções digitais ajudam a monitorar as tarefas, a fortalecer a segurança, centralizar informações, controlar o acesso às informações e dados sigilosos, entre outras coisas.

Por exemplo, a plataforma especializada de gestão de fornecedores da EFCAZ, te ajuda a checar informações e certificação dos fornecedores em apenas alguns clicks e com segurança garantida. Além disso, através dela é possível monitorar as atividades e mensurar o desempenho de toda a rede de parceiros.

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