Voltar | Por Efcaz 12/8/2019
A logística integrada é um método empolgante para as empresas que se preocupam com a competitividade, a eficiência operacional e a satisfação dos clientes. Ela permite que os processos funcionem mais alinhados e dinâmicos, que os custos sejam diminuídos em vários setores e o esforço produtivo seja mais bem compensado.
É uma ação que contribui tanto para a geração de valor para o consumidor quanto para a organização e o controle dos processos internos, que são dois dos objetivos mais importantes para qualquer empresa.
Então confira de uma vez por todas o que é, como funciona, seus benefícios e as particularidades mais importantes da logística integrada. Basta continuar a leitura!
A logística integrada é um conceito que parte de uma visão sistêmica, ou holística, da cadeia de suprimentos. Todos os processos, desde os que ocorrem na origem do produto até sua entrega para o consumidor final, são considerados como uma coisa só.
De fato, é fácil perceber, por exemplo, o quanto os procedimentos executados em um fornecedor podem influenciar os resultados na empresa compradora, que por sua vez afetarão os de um intermediário, até que o produto chegue ao destinatário final.
Nesse processo unificado, dinâmico e sistêmico, erros de conformidade, de descumprimento de prazo, ou qualquer outro problema afetam o resultado final, geram retrabalho, aumentam os custos e acarretam uma série de inconveniências e prejuízos.
Assim, a logística integrada consiste na administração independente de todo o processo por meio do uso de um sistema inteligente, capaz de monitorar cada etapa do fluxo. Dizemos independente, porque a prática funciona melhor sob responsabilidade de um departamento específico, com as funções de planejar, executar e monitorar a logística de forma integrada, o que ocorre em 3 áreas principais. São elas:
Manualmente, é realmente trabalhoso e ineficiente controlar todos os processos envolvidos na logística integrada. É como “enxugar gelo”! Um sistema inteligente e que forneça informações em tempo real é um requisito indispensável.
Além disso, é preciso começar com o levantamento do fluxo de processos da cadeia. É a partir desse diagnóstico prévio que os gargalos podem ser identificados e superados, de forma a elaborar um novo desenho.
A implantação segue com a definição dos responsáveis por cada estágio e com o estabelecimento de um canal eficiente de comunicação. A integração vai depender diretamente de um bom fluxo de informações e do envolvimento de todos os participantes dos processos.
Alguns benefícios são fáceis de deduzir, especialmente a redução dos custos operacionais. A integração funciona como um tradutor de idiomas em uma “Torre de Babel”.
Quando todos os processos funcionam de forma complementar e alinhada, o retrabalho diminui bem como os prejuízos com paradas de produção desnecessárias e os inconvenientes gerados por improvisos para reparar falhas ocorridas em outras etapas.
A organização e o controle também são significativamente superiores. Afinal, sem a aplicação da logística integrada, esses aspectos ficam limitados a poucas etapas. Além de passar a cuidar de todos os estágios envolvidos, é possível assumir uma visão do todo dos processos.
Desse modo, o gestor consegue avaliar o impacto da mais simples ação executada em um estágio em todos os outros. Algo que pode ser difícil de observar para o responsável pela tarefa, mas que, depois de ser informado sobre a necessidade de mudar algum detalhe, pode fazê-lo sem dificuldades.
Como resultado da diminuição do retrabalho e da organização mais elaborada, a melhora da produtividade é uma consequência natural e esperada. Há uma compreensão clara de cada setor sobre o seu papel no processo de logística e isso permite uma sinergia que melhora a dinâmica de trabalho.
Por fim, é esperado que ocorra uma melhora significativa no relacionamento com fornecedores e clientes. Os fornecedores recebem feedbacks mais úteis e são mais facilmente engajados na solução de problemas, uma vez que percebem a lógica sistêmica envolvida. Do outro lado, os clientes são mais bem atendidos, já que todos estão concentrados nesse objetivo.
Considerando que a logística integrada implica na participação dos fornecedores, é possível que ela se realize sem a gestão de fornecedores? A resposta é evidente, não é mesmo?
Note que a construção do alinhamento entre as etapas da logística ocorre com base em informação e uma visão mais abrangente dos procedimentos envolvidos, além dos seus efeitos em outras tarefas e etapas, mas também depende de uma cultura organizacional favorável.
Não é razoável esperar que o simples desenho de um processo unificado e a comunicação de sua adoção seja respeitada por simples consciência de dever dos envolvidos.
Isso pode ocorrer em um primeiro momento de implantação de um sistema integrado, mas a tendência é que, com o passar do tempo, os responsáveis voltem a executar suas tarefas da forma mais conveniente para eles, independentemente do que possa ocorrer em outras etapas.
O que elimina esse problema é o envolvimento, o engajamento e o comprometimento de cada líder e colaborador que integre alguma das etapas do processo. Desse ponto de vista, a gestão de fornecedores contribui significativamente para construir uma cultura colaborativa e um relacionamento produtivo e comprometido.
Ao mesmo tempo, a logística integrada ajuda a gestão de fornecedores com uma visão sistêmica e informações valiosas sobre o que pode melhorar na relação com os mesmos. Assim, podemos dizer que essas atividades são complementares.
Como vimos no decorrer do post, podemos resumir a logística integrada como uma atividade que integra processos e pessoas em toda a cadeia de suprimentos. Como resultado, o fluxo operacional fica mais dinâmico, produtivo, eficiente, organizado e barato, garantindo maior competitividade e contribuindo para a melhora do relacionamento com parceiros e clientes.
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