A gestão estratégica no setor de compras vem se tornando cada vez mais importante na atualidade. Isso porque as organizações modernas se concentram em entregar benefícios superiores para o consumidor.
Porém, esse objetivo só pode ser alcançado quando os vários departamentos funcionam em sinergia. Não bastasse isso, os compradores devem garantir que cada item esteja disponível na hora exata e na melhor relação entre desempenho e preço.
Com isso, o resultado de uso do produto ou insumo comprado é potencializado ao máximo e contribui para melhorar a competitividade e o lucro. Mas como conseguir isso? Continue a leitura e confira!
Gestão estratégica no setor de compras
O aumento da concorrência e da competitividade do mercado contemporâneo criou enorme pressão para reduzir os custos sem lançar mão da qualidade e de boas margens de lucro. Para manter essa balança equilibrada, a gestão estratégica do setor de compras é fundamental, mas também desafiadora.
Nesse contexto, a busca pela excelência operacional se tornou imprescindível tanto para garantir boas margens de lucro quanto para manter a empresa em uma posição de competitividade. Para ter sucesso e excelência, a empresa precisa contar com um leque de parceiros fornecedores alinhados e comprometidos com os objetivos da empresa.
Em decorrência dessa realidade, o setor de compras deve promover uma mudança significativa nas suas práticas e dar importância às relações com fornecedores — e não apenas se concentrar nas atividades de cotação, compra e venda.
Assim, é possível articular ações conjuntas, buscando o aumento de competitividade e a otimização da operacionalização. Abaixo, você entende como fazer isso.
Planejamento da gestão de compras
Apesar de não ser uma tarefa complexa do ponto de vista operacional, a gestão de compras envolve a criação de uma cultura interna e externa — já que envolve a equipe da empresa e os fornecedores —, e a determinação de políticas bem elaboradas de homologação, qualificação e monitoramento desses parceiros.
Por isso, ela depende de um bom planejamento macro que determine os critérios de homologação e qualificação, por exemplo. Contudo, também há a necessidade de planos pontuais para a administração da rotina diária.
Nesse caso, estamos falando de organizar as tarefas do dia a dia, determinar prazos e um cronograma de entregas que atenda as demandas de cada setor no momento ideal e, ao mesmo tempo, se enquadrem no fluxo de caixa.
Capacitação dos times
Para garantir que o plano seja bem executado ele precisa ser conhecido, assimilado e aceito pela equipe. A instrução sobre cada um dos detalhes de planejamento é melhor absorvida em um treinamento formal que, preferencialmente, deve ser complementado com reuniões periódicas de alinhamento — estratégico e operacional.
Contudo, a capacitação não deve ser limitada aos aspectos do plano, principalmente considerando que o setor de compras da maioria das empresas ainda sofre influência de paradigmas antigos, que levam à falta de engajamento com as ferramentas digitais.
Mudanças culturais precisam de tempo e estímulo para se consolidarem e isso depende do envolvimento de todas as partes envolvidas. Quando o time é treinado entrega resultados melhores.
Acompanhamento das métricas
Acompanhar as métricas e as atividades realizadas por fornecedor é outro ponto crucial do processo. Estamos falando de ações que envolvem diversidade de pessoas, que trabalham em várias empresas, com objetivos em comum, mas também com metas individuais e, nesse cenário, não é razoável simplesmente confiar que as coisas funcionem perfeitamente.
O acompanhamento das métricas permite identificar os gargalos e trocar feedbacks, buscando o aprimoramento constante de todas as relações envolvidas. Ou seja, estamos falando de monitorar os processos e avaliar os fornecedores.
Softwares de gestão de compra
Como podemos concluir com base nos fatores relacionados nesta publicação, é evidente que a otimização dos processos envolvidos no setor de compras depende de uma mudança de perspectiva sobre o planejamento, a equipe e o acompanhamento periódico dos fornecedores, a qual deve ser trabalhada interna e externamente. Por isso, o mercado contemporâneo e suas novas condições de concorrência implicam em verdadeiras mudanças culturais.
Mas essa mudança de perspectiva funciona melhor com a ajuda da tecnologia. Imagine acompanhar as métricas dos fornecedores sem a ajuda das ferramentas digitais? Isso exigiria um tempo que tornaria a avaliação morosa e, certamente, incompleta. Ou seja, teria o efeito reverso ao esperado.
Então, quando falamos em integração de uma nova perspectiva dos processos de compras com a tecnologia, falamos em automatização de etapas através do uso de softwares específicos.
Análise de dados
Afinal, se a palavra-chave do século XXI é “dado”, a tecnologia está aí para gerá-los e contribuir com as análises finas e rápidas.
Aliando a tecnologia com uma perspectiva integrada dos processos, a empresa obtém melhores resultados. A avaliação dos fornecedores, por exemplo, leva a feedbacks precisos que podem ser úteis para os próprios fornecedores. Isso acaba fortalecendo as parcerias e a cadeia como um todo, produzindo mais comprometimento, de forma que os processos são organicamente otimizados.
Obtendo melhores resultados
Com essas dicas, a gestão estratégica no setor de compras alcança resultados superiores em duas frentes: na incorporação das boas práticas usadas na elaboração do modelo de gestão adotado pelo software e na maior facilidade, comodidade e efetividade da gestão em si.
Esse conjunto de otimizações faz com que os custos operacionais sejam reduzidos significativamente, inclusive ao reduzir erros humanos. Assim, a empresa consegue colocar um produto com preço mais competitivo no mercado e melhorar suas margens de lucro.
Confira!
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